04 abril 2006

A Voz do Silêncio

Por detrás da máscara muda,
Vejo o que os outros não vêem.
Os ramos sacodem o bailado ventoso,
As nuvens tombam gotinhas de embriaguez,
Que explodem ao tocar o solo.
A água corre, corre e corre,
Moldando imagens representativas.
Vejo o que os outros não vêem,
Um mundo fétido e efémero,
Sem compaixão.
Um grito magoado de barbaridade,
Inspirado a maldade humana.
Na indiferença maligna,
Da insensibilidade inanimada.
Escapando á futilidade do sofrimento!
Fugindo e rebolando os rios,
Tirando toda a sujidade amaldiçoada.
Levantando a sua voz imaculada,
Do silêncio enterrado.
Cavando a sepultura que esconde…
…uma grande generosidade!
@Memorex

5 comentários:

Natureza disse...

Olá. Vim para dizer que obrigado pela novidade, gostei.
Beijos e tenha uma boa pascoa.

wind disse...

E-S-P-E-C-T-A-C-U-L-A-R!:))))beijos

wind disse...

Esquci de te dizer que já te linkei:) ehehhhe. beijos

Isabel Filipe disse...

MInha querida...

mas que maravilha...parabéns...

Beijinhos

Carla disse...

Por vezes o som do silêncio soa mais alto que o timbre das palavras proferidas...
By Nadir (2006)