24 janeiro 2008

Silêncio


Tu só existes na hora da madrugada quando desligo o processador de fala e incrivelmente ficas imerso nos meus sonhos de embalar, quase não te sinto e mal recordo o teu silêncio.

Inundada pelo borbulhar dos meus pensamentos, vagueiam letras abundantes quase silenciosas e ausentes de cor, de vida, de energia desigual a dos sons. Tornaste mais tímido e isolado, fugido da realidade, mas nunca te esqueças, tens uma caracteristica predominante: a simplicidade de encantares as cores sóbrias, a decoração das palavras silenciosas.
Silêncio, és o espelho da alma.